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PorJorge Marieiro

Ciber-risco é a maior ameaça para empresas

Barómetro anual Allianz

O risco cibernético é, pela primeira vez, a maior ameaça para as empresas em termos globais, revela o Allianz Risk Barometer 2020.

O avanço do ciber-risco para o topo da lista como ameaça mais importante do mundo (39% das respostas do barómetro), relega para o 2º lugar a “interrupção de negócios” (37%) e decorre da perceção de que “os incidentes cibernéticos se tornaram mais prejudiciais e caros para as empresas, resultando geralmente em ações judiciais e litígios após cada ocorrência”, detalha o documento.

O conhecimento da ameaça cibernética aumentou rapidamente nos últimos anos, impulsionado por diversos incidentes de alto perfil e pela crescente dependência de dados e sistemas de TI. Há sete anos, o ciber-risco figurava no 15º lugar do barómetro, com apenas 6% de respostas.

A interrupção dos negócios desce no ranking, mas continua a ser um desafio importante com a digitalização e a agitação civil (greves; manifestações e atos de vandalismo), criando novas causas de interrupção e perda de receitas pelas empresas.

As mudanças climáticas constituem o risco que mais progrediu no barómetro, atingindo a posição mais alta de sempre (7º lugar, com 17% das respostas). As empresas estão mais preocupadas com as perdas físicas causadas por eventos climáticos extremos, mas também receiam críticas dos consumidores e aumentam as ações legais e regulatórias.

“A preparação e o planeamento dos riscos cibernéticos e das mudanças climáticas são uma questão de vantagem competitiva e resiliência dos negócios na era da digitalização e do aquecimento global”, afirma Joachim Müller, CEO da Allianz Global Corporate & Specialty, acrescentando que as empresas devem manter “vigilância apertada” sobre esses dois riscos na nova década.

A nona edição do barómetro anual da Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) sobre os riscos globais que ameaçam empresas incorpora a visão de 2.718 especialistas em mais de 100 países, incluindo CEOs, gestores de risco, corretores e especialistas em seguros.

De acordo com Joachim Müller, “(…), existem muitos outros cenários de danos e interrupções, mas se os conselhos de administração e os gestores de riscos falharem em lidar com os riscos cibernéticos e de mudança climática, isso poderá ter um impacto negativo no desempenho operacional e nos resultados financeiros das suas empresas, e de reputação juntos dos stakeholders”.

Atualmente, “uma mega violação de dados – envolvendo mais de um milhão de registos comprometidos – custa em média 42 milhões de dólares, um aumento de 8% em relação ao ano anterior”, afirma Marek Stanislawski, um dos responsáveis pela área Cyber na AGCS.

Há cinco anos, um resgate típico em casos de ransomware (ataque viral com software malicioso) estaria na casa das dezenas de milhares de dólares. Agora pode estar na ordem de alguns milhões, observa o especialista.

ECO Seguros
14 Janeiro 2020


PorJorge Marieiro

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Riscos cibernéticos, ataques informáticos, pirataria, violação informática do RGPD, etc. Todos estes termos podem ser sinónimos entre si quando uma empresa é alvo de hackers organizados.

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A quem se destina o seguro Cyber

A todas as empresas.

As redes sociais, a internet das coisas e os serviços em nuvem criaram um mercado em contínua transformação. Os riscos cibernéticos poderão aceder, alterar ou inibir totalmente o acesso aos dados essenciais ao funcionamento da sua empresa.

Ainda poderão ser causados danos pessoais ou revelar dados sensíveis dos seus clientes/fornecedores. Tudo isto à boleia do RGPD, o que poderá ter impactos legais graves e financeiros.

É importante que saiba que o prémio de seguro é calculado caso a caso, de acordo com a sua dimensão, atividade e meios de proteção.

Para que serve

As apólices de ciber-riscos servem para ser accionadas sempre que se verificar um ataque informático. Os custos com notificações, o tempo de paragem do seu negócio e a vigilância por empresas tecnológicas altamente qualificadas estarão garantidos.

Segundo o jornal digital ECO:

As perdas anuais resultantes de ciberataques custaram, em média, 4,7 milhões de dólares (quase 4,2 milhões euros) no exercício de 2018 e mais de uma em cada 10 empresas perderam mais de 10 milhões de dólares (cerca de 8,9 milhões euros), de acordo com o último relatório ‘The Cybersecurity Imperative”, assegurado pela empresa de análise independente ESI ThoughtLab em colaboração com o corretor Willis Towers Watson.

Ainda revela o seguinte:

O estudo, citado por “L’ Argus de l´assurance”, um portal francês de seguros, foi conduzido junto de 467 empresas de vários setores de atividade de 17 países, estimando que estas deverão aumentar os investimentos em cibersegurança em 34% neste exercício, após o acréscimo de 17% verificado o ano passado. Cerca de 12% das empresas pesquisadas preveem aumentar os seus investimentos em cibersegurança em mais de 50%. Além disso, desde o ano passado, o percentual de empresas que se têm confrontado com um impacto significativo das atividades cibercriminosas – como a instalação de ransomware – aumentou de 57% para 71%.

A tendência:

O relatório mostra que, para combater os riscos cibernéticos em constante mutação, as empresas precisam adotar uma atitude proativa e a vários níveis. As empresas respondem afetando a maior parte dos seus orçamentos à tecnologia, procurando o justo equilíbrio entre investimentos em pessoas e em processos de controlo e segurança. As empresas estão também a concentrar-se mais na identificação de riscos, para saber lidar com vulnerabilidades emergentes e a investir mais em resiliência, para que possam recuperar rapidamente após ataques bem-sucedidos.

A simulação

Trabalharemos em conjunto com os nossos segurados para procurar a solução feita à medida da sua empresa.

Contactos

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